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KERLEY SANTOS
( Minas Gerais – Brasil )
Kerley dos Santos Alves -Doutora em Psicologia pela PUC-MG e estágio Sanduich pela Universitat Autonoma de Barcelona.Graduada em Administração pela Universidade Federal de Ouro Preto, graduada em Psicologia e em Turismo pelo Centro Universitário Newton Paiva. Especialização em Administração Pública, Especialização em Educação/ Interpretação Ambiental e especialização em Gerenciamento de Empresas. Mestre em Turismo e Meio Ambiente pelo Centro Universitário de Ciências Gerenciais (UNA). Professora adjunta do quadro efetivo da Universidade Federal de Ouro Preto no Programa de Mestrado em Sustentabilidade Socioeconômico Ambiental e na Escola de Direito, Turismo e Museologia. Pesquisadora Associada da Cátedra Unesco Água-Mulher-Desenvolvimento (UFOP), vinculada ao Grupo de pesquisa Turismo, Patrimônio, Relações Sociais e de Trabalho (DETUR) e membro do Observatório Internacional de Inclusão, Interculturalidade e Inovação Pedagógica ( OIIIIPe), membro do grupo Trabalho e saúde mental da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia (ANPEPP), vinculada ao Núcleo de Pesquisas em Políticas Públicas de Turismo (CET/UNB). Pós doutora pelo Centro de Estudos sobre Democracia, Cidadania e Direito do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (UC). Atua principalmente nos seguintes temas: Intervenções psicossociais - Turismo, Trabalho, Gênero, Educação, Ambiente, Políticas públicas.
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NOVO DECAMERON. Antologia poética. Org. Rodrigo Starling, 2021. 235 p. ISBN 978-65-994-783-7-6-1
Ex. bibl. Antonio Miranda
TOCAR ADIANTE,
URGÊNCIAS
E (IN)SURGÊNCIAS
Energia despender
Não dá mais pra depender
Entre gosto e desgosto
Entre caso e descaso
Entre riso e choro
Entre vida e morte
Entre rua e casa
Entre verdade e mentira
Entre cheio e vazio
Entre eu e vocês
A via de mão dupla urge
Cadê o diálogo?
De novo a mesma coisa
Perdeu o interesse
Conheço o seu sarcasmo
Reviro memórias e filme esse
Já passou
Narrativas prescritas
Quero surpresas
O cansaço toma espaço
Não quero andar mais a esmo
Nem antecipar o final
Cadê eros?
Conheço a sua índole
Apaziguar o que sou
Seguir adiante
K (omom) verso
cultivo da artes e da retórica
voltar ao tempo real
lugar de histórias, estórias
memórias
rosas, profundas
doce, salina, salobra
passo firme e curto de cada vez
caindo, de vez em quando
não sou lacônica
idas e vindas
condizente com os tempos de incerteza que pairam
nas voltas que a vida dá
no percurso, no meio, no gerúndio
idiossincrasias
interrogações, exclamações e reticências...
por enquanto
nenhum ponto
Apenas autoconhecer
(Des) cobrir
(Des) prender
Insurge amar... ir amar
Sem nau, divagar,
Sem pressa, com poucos
Neurose como fonte e prazer como restrição
Com todos, no corpo e para além dele, resistir
Eis a (re) existência.
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Página publicada em dezembro de 2021
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